O Porta-Voz da Ucrânia (N. 261 do Painel de 599 Blogs do Professor Paim)
sábado, 24 de março de 2012
'Se eu tenho consciência de que há uma vida, essa vida tem de ser protegida em qualquer momento da trajetória do ser humano', disse, ao citar o direito constitucional à vida para uma plateia formada por cerca de mil jovens na faixa de 20 anos - alunos do curso de graduação em direito da universidade.
Mesmo com apoio do Partido Social Cristão (PSC) para disputar a eleição municipal e próximo à renovação carismática católica, Chalita tentou afastar a tônica religiosa de seu discurso.
'Como não é uma campanha para papa nem bispo, mas para prefeito, vou tentar usar mais argumentos jurídicos e filosóficos do que religiosos', disse. 'Acho que o sistema jurídico brasileiro não encontra amparo nessas discussões.' O peemedebista afirmou que o aborto não terá destaque na campanha para a Prefeitura, mas acredita que a pauta pode voltar a ser discutida. E prometeu reafirmar sua posição.
'Embora não seja temática de eleição municipal, o que me perguntarem eu tenho resposta, com verdade. Os candidatos não têm de esconder nada. Têm de ser verdadeiros com as crenças que eles têm', pregou Chalita.
A legalização do aborto foi tema explorado no segundo turno da eleição presidencial de 2010. À época, Chalita foi convocado pelo PT para blindar Dilma Rousseff da onda de reações da Igreja Católica contra a candidata. Católicos e evangélicos associaram à petista uma plataforma favorável à descriminalização do aborto. A campanha do tucano José Serra foi acusada de explorar o tema para colocar Dilma em choque com religiosos.
'Reduzir a eleição presidencial a uma discussão sobre aborto é muito pobre. A mesma coisa vale para a Prefeitura', opinou Chalita, que quer debater transporte, saúde e segurança. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
domingo, 4 de março de 2012
Carta de Dilma sobre aborto e liberdade religiosa
Plantão | Publicada em 15/10/2010 às 17h15m
Reuters/Brasil Online
BRASÍLIA (Reuters) - Veja a íntegra de mensagem assinada pela candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, sobre aborto, liberdade religiosa e família, divulgada nesta sexta-feira.
Mensagem da Dilma
Dirijo-me mais uma vez a vocês, com o carinho e o respeito que merecem os que sonham com um Brasil cada vez mais perto da premissa do Evangelho de desejar ao próximo o que queremos para nós mesmos. É com esta convicção que resolvi pôr um fim definitivo à campanha de calúnias e boatos espalhados por meus adversários eleitorais. Para não permitir que prevaleça a mentira como arma em busca de votos, em nome da verdade quero reafirmar:
1. Defendo a convivência entre as diferentes religiões e a liberdade religiosa, assegurada pela Constituição Federal;
2. Sou pessoalmente contra o aborto e defendo a manutenção da legislação atual sobre o assunto;
3. Eleita presidente da República, não tomarei a iniciativa de propor alterações de pontos que tratem da legislação do aborto e de outros temas concernentes à família e à livre expressão de qualquer religião no País.
4. O PNDH3 é uma ampla carta de intenções, que incorporou itens do programa anterior. Está sendo revisto e, se eleita, não pretendo promover nenhuma iniciativa que afronte a família;
5. Com relação ao PLC 122, caso aprovado no Senado, onde tramita atualmente, será sancionado em meu futuro governo nos artigos que não violem a liberdade de crença, culto e expressão e demais garantias constitucionais individuais existentes no Brasil;
6. Se Deus quiser e o povo brasileiro me der, a oportunidade de presidir o País, pretendo editar leis e desenvolver programas que tenham a família como foco principal, a exemplo do Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida e tantos outros que resgatam a cidadania e a dignidade humana.
Com estes esclarecimentos, espero contar com vocês para deter a sórdida campanha de calúnias contra mim orquestrada. Não podemos permitir que a mentira se converta em fonte de benefícios eleitorais para aqueles que não têm escrúpulos de manipular a fé e a religião tão respeitada por todos nós. Minha campanha é pela vida, pela paz, pela justiça social, pelo respeito, pela prosperidade e pela convivência entre todas as pessoas.
Reuters/Brasil Online
BRASÍLIA (Reuters) - Veja a íntegra de mensagem assinada pela candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, sobre aborto, liberdade religiosa e família, divulgada nesta sexta-feira.
Mensagem da Dilma
Dirijo-me mais uma vez a vocês, com o carinho e o respeito que merecem os que sonham com um Brasil cada vez mais perto da premissa do Evangelho de desejar ao próximo o que queremos para nós mesmos. É com esta convicção que resolvi pôr um fim definitivo à campanha de calúnias e boatos espalhados por meus adversários eleitorais. Para não permitir que prevaleça a mentira como arma em busca de votos, em nome da verdade quero reafirmar:
1. Defendo a convivência entre as diferentes religiões e a liberdade religiosa, assegurada pela Constituição Federal;
2. Sou pessoalmente contra o aborto e defendo a manutenção da legislação atual sobre o assunto;
3. Eleita presidente da República, não tomarei a iniciativa de propor alterações de pontos que tratem da legislação do aborto e de outros temas concernentes à família e à livre expressão de qualquer religião no País.
4. O PNDH3 é uma ampla carta de intenções, que incorporou itens do programa anterior. Está sendo revisto e, se eleita, não pretendo promover nenhuma iniciativa que afronte a família;
5. Com relação ao PLC 122, caso aprovado no Senado, onde tramita atualmente, será sancionado em meu futuro governo nos artigos que não violem a liberdade de crença, culto e expressão e demais garantias constitucionais individuais existentes no Brasil;
6. Se Deus quiser e o povo brasileiro me der, a oportunidade de presidir o País, pretendo editar leis e desenvolver programas que tenham a família como foco principal, a exemplo do Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida e tantos outros que resgatam a cidadania e a dignidade humana.
Com estes esclarecimentos, espero contar com vocês para deter a sórdida campanha de calúnias contra mim orquestrada. Não podemos permitir que a mentira se converta em fonte de benefícios eleitorais para aqueles que não têm escrúpulos de manipular a fé e a religião tão respeitada por todos nós. Minha campanha é pela vida, pela paz, pela justiça social, pelo respeito, pela prosperidade e pela convivência entre todas as pessoas.