terça-feira, 5 de novembro de 2013

Autor da Lei Seca: Deputado Federal Hugo Leal (PROS/RJ)
Hugo Leal é advogado formado pela UFRJ, bacharel em Ciências Econômicas pela Faculdade Cândido Mendes e especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (UFRJ). Tornou-se ainda um dos mais renomados profissionais do país como especialista em Direito Eleitoral e Administrativo. Foi eleito deputado federal em 2006, com mais de 112 mil votos. Destacou-se no Congresso Nacional ao criar a Lei 11.705, popularmente batizada de Lei Seca. Foi reeleito em 2010, com mais de 98 mil votos. E hoje é o vice-líder do governo federal na Câmara dos Deputados desde maio de 2011.

Antes de ser eleito deputado federal, Hugo Leal esteve à frente das Secretarias de Administração e de Justiça do Estado e foi deputado estadual. Com atuação marcante à frente da presidência do Detran, revolucionou o órgão com uma gestão competente e moderna.

Em 1999, quando assumiu a Secretaria de Estado de Administração e Reestruturação do Governo do Rio de Janeiro, conseguiu pôr em dia o salário dos servidores públicos e estabelecer um calendário anual de pagamento. As mudanças na gestão da folha permitiram ainda que o governo estadual pudesse dar aumento aos funcionários das áreas de Educação, Segurança Pública e Saúde.

Na presidência do Detran, Hugo Leal deixou também sua marca de modernização e qualidade no atendimento. Em sua gestão, de janeiro de 2003 a maio de 2005, o órgão investiu na interiorização dos serviços, levando aos municípios do estado novas tecnologias, como a habilitação digital e as provas eletrônicas.

Na Secretaria de Estado de Justiça e Direitos do Cidadão, que assumiu em agosto de 2005, suas prioridades foram, além do trabalho ininterrupto de combate a todos os tipos de discriminação, o projeto da Casa-Abrigo para mulheres vítimas de violência, a regularização das comunidades quilombolas e as ações de prevenção e tratamento contra o uso de drogas.

Em seu primeiro mandato como deputado federal, Hugo Leal tornou-se referência, com a aprovação da Lei Seca. Com ação parlamentar expressiva nos temas ligados ao trânsito, foi vice-presidente da Comissão de Viação e Transportes, membro titular da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, membro titular da CPI da Dívida Pública, membro suplente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, presidente da Subcomissão de Revisão do Código de Trânsito Brasileiro e presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro.

Representou o Poder Legislativo brasileiro em eventos internacionais, destacando-se o Encontro Ibero-Americano e do Caribe de Segurança Viária, na Espanha, e o Encontro Continental Latino-Americano da Pastoral da Estrada e Rua. Chefiou a delegação brasileira na I Conferência Ministerial Global sobre Segurança Viária, realizada em Moscou, em novembro de 2009. Este último evento aprovou a Carta de Moscou, que serviu de base para a resolução da ONU, que instituiu a Década de Ação para Segurança no Trânsito 2011-2020.

No segundo mandato, o deputado manteve seu compromisso com a elaboração de projetos de lei para reduzir os índices de acidentes de trânsito. Presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro, Hugo é ainda titular na Comissão de Viação e Transportes, integra a Comissão Especial da DRU (Desvinculação de Receitas da União) e é relator-parcial na Comissão do Código do Processo Civil. É titular ainda nas comissões especiais de Medidas Preventivas diante de Catástrofes Climáticas e do Plano Nacional de Educação, na Subcomissão Especial Trem de Alta Velocidade e na Subcomissão Permanente de Operações Policiais, além da Comissão Externa Jornada da Juventude 2013 no Rio. Como suplente, atua nas comissões de Constituição e Justiça e de Cidadania, de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, Comissão Mista do Orçamento e nas Subcomissões Permanentes de Aeroportos Brasileiros e Segurança Pública.

Outra importante marca de sua atuação política na Câmara Federal é a defesa do Estado do Rio nas discussões sobre a redistribuição dos royalties do petróleo. Hugo Leal está unido à bancada fluminense nas manifestações para impedir perdas de receitas dos estados produtores. O deputado alerta que é preciso evitar perdas de receitas imediatas aos municípios.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Ex-corregedor-geral da Prefeitura afirma que deixou investigação sobre servidor preso
DE SÃO PAULO
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Antecedentes O promotor Edilson Mougenot Bonfim, ex-corregedor-geral da Prefeitura de São Paulo na gestão Gilberto Kassab, afirma que deixou para a equipe de Fernando Haddad investigação em aberto sobre Ronilson Bezerra Rodrigues, ex-subsecretário da Receita acusado de desvio de recursos. No depoimento do auditor, que está gravado, já havia, segundo ele, elementos para que ele não fosse renomeado na atual gestão. "Fui eu que comecei e levantei toda a bola da investigação", afirma.

Transição Bonfim diz que não é correta a versão de que a corregedoria não levou adiante a apuração. "Fizemos uma investigação preliminar, nos dois meses que tivemos. Superficial, a meu ver, foi a triagem para permitir que Ronilson fosse renomeado, mesmo com um procedimento em andamento contra ele."

Memória O ex-corregedor lembra que o atual controlador-geral do município, Mário Vinicius Spinelli, manteve boa parte da equipe anterior, inclusive o procurador do município Rodrigo Yokouchi Santos, que participou do depoimento de Ronilson.

Fumaça Para Bonfim, já havia fortes suspeitas de corrupção na subsecretaria da Receita. Na oitiva, afirma, Ronilson se "esquivou" de explicar a evolução de seu patrimônio. "Ele fazia circunvoluções em torno dos temas", recorda o ex-corregedor.

Cada um... Integrantes do PSD calculam que Kassab precisa se afastar do PT local para encontrar seu eleitorado-alvo caso leve adiante a candidatura ao governo de São Paulo no ano que vem.

... na sua O estremecimento da relação com os petistas após a prisão de ex-auxiliares de Kassab deve acelerar esse descolamento.

Cabeças Marcio Pochmann, ex-presidente do Ipea hoje à frente da Fundação Perseu Abramo, passou a participar das reuniões que discutem o programa de governo de Alexandre Padilha (Saúde) ao governo paulista.

Rosa O PSB trabalha para viabilizar a chapa com a senadora Lídice da Mata (governo) e a ministra do STJ Eliana Calmon (Senado) na Bahia. O palanque é visto como um dos mais fortes para Eduardo Campos no Nordeste.

Calouro Francisco Teixeira, que assumiu o Ministério da Integração Nacional há um mês, saiu da sua primeira reunião ministerial sob pressão. Além da bronca pelo atraso na obra da transposição do rio São Francisco, ouviu queixas sobre a lentidão no programa de cisternas.

Milhagem Dilma determinou que os ministros iniciem nos próximos meses uma rotina de até duas viagens por semana para lançar ou vistoriar ações das principais pastas, com prioridade para os maiores Estados.

Vacina "Entrega", termo usado por todos os ministros na saída do Palácio da Alvorada para se referir às cobranças de Dilma, é a palavra-chave de Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) para o que seria uma fragilidade eleitoral da presidente: não ter um leque de realizações para mostrar.

Chumbo... Se Campos tem dúvidas sobre a determinação de Aécio de concorrer à Presidência em 2014, como revelou no "confessionário" de uma van no Piauí, o tucano também expõe a aliados as fragilidades que vê na postulação do pernambucano.

... trocado O mineiro acha que, se num primeiro momento o governador movimentou a cena política ao se aliar a Marina Silva, a médio prazo verá que comprou uma dor de cabeça ao abrigar a ex-senadora, à sua frente nas pesquisas, no partido.

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TIROTEIO

Com a aliança entre PSB e Rede a discussão tem de ser rediscutida do zero, atualizada a partir dos novos marcos e novos atores.

DA DEPUTADA LUIZA ERUNDINA (PSB-SP), defendendo que o partido, que negocia aliança com Geraldo Alckmin, discuta a candidatura própria em São Paulo.

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CONTRAPONTO

Novo dia para morrer

A presidente Dilma Rousseff ignorou o feriado de Finados, no sábado, e reuniu vários ministros para cobrar resultados de suas pastas.

No meio da prestação de contas, Alexandre Padilha (Saúde) resolveu descontrair o ambiente:

--Quando eu estava vindo para cá, até meu motorista disse que uma reunião em pleno dia de Finados só poderia ser para anunciar quando ia demitir os ministros...

Depois que Dilma anunciou que faria a troca dos candidatos em janeiro, um dos presentes arrematou a piada:

--Vai pra casa, Padilha!

Com ANDRÉIA SADI e BRUNO BOGHOSSIAN


painel Vera Magalhães é editora do Painel. Na Folha desde 1997, já foi repórter do Painel em Brasília, editora do caderno 'Poder' e repórter especial.