sábado, 30 de outubro de 2010

Pesquisas apontam que Brasil terá a primeira mulher presidente

30/10/2010 - 12h09 [Image] [Image]  [Image]
Da AssessoriaO instituto de pesquisas Ibope, um dos mais conceituados no país, divulgou nesta quinta-feira (28.10) uma sondagem onde a candidata do PT, Dilma Rousseff, aparece com 14 pontos percentuais à frente de seu adversário, o tucano José Serra. Enquanto Dilma tem 57% dos votos válidos, Serra tem distantes 43%. Ou seja, no próximo dia 31 de outubro, o Brasil deve eleger a primeira mulher presidente da história do país. Desde o início do segundo turno das eleições para presidente este ano, a trajetória de Dilma na intenção de voto da população é ascendente. A cada pesquisa divulgada a petista aparece em melhor posição, consolidando seu nome como sucessora de Luiz Inácio Lula da Silva. A mais recente sondagem do Ibope ouviu 3.010 eleitores entre os dias 26 e 28 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Os 14 pontos percentuais de vantagem para Dilma são referentes aos votos válidos, quando já estão descontados brancos, nulos e indecisos. Levando-se em consideração todos os votos (incluindo indecisos, nulos e brancos), a diferença de Dilma para Serra é de 13%. Porém, na hora da totalização dos votos por parte da Justiça Eleitoral, o que conta são os votos válidos. A três dias da eleição, o percentual de brancos e nulos se manteve inalterado, sendo que 4% alegaram ainda não saber em quem vão votar e 5% disseram que vão anular o voto ou votar em branco. A pesquisa foi encomendada pelo jornal O Estado de São Paulo e pela Rede Globo e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo número 37.596/2010. Em Mato Grosso, assim como em nível nacional, a campanha de Dilma tem se baseado em mostrar as diferenças existentes entre os governos tucano e petista. E pelo jeito, a estratégia tem surtido efeito, porque a petista continua na frente nas pesquisas com boa margem de vantagem. Outra pesquisa recente que mostra o favoritismo de Dilma é a do instituto Data Folha, também divulgada na quinta-feira, que mostra 12 pontos percentuais a mais para a petista. Nesta sondagem, Dilma tem 56% e Serra, 44% dos votos válidos. Nessa mesma pesquisa, o índice de eleitores indecisos caiu de 8% para 4%.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Dagoberto Nogueira já inicia corrida pela prefeitura de Campo Grande






Valdelice Bonifácio



Dagoberto Nogueira tem pela frente nove semanas como deputado federal. Depois disso, a partir de janeiro de 2011, estará sem mandato e livre para articular seu próximo projeto político: concorrer à prefeitura de Campo Grande em 2012.



“Quero tirar a Capital da mesmice tenho muitas idéias para esta cidade”, conta o parlamentar, atual presidente regional do PDT. O deputado federal concorreu ao cargo em 2004 quando obteve 52.929 votos ficando na terceira colocação. Dagoberto relembra que na ocasião, entrou na campanha de última hora. “Eu não tinha me preparado para a disputa. Nem as candidaturas a vereador a gente tinha organizado”, menciona.



Desta vez, está sendo o primeiro nome a dar a largada na preparação para a disputa. “Tenho que começar o quanto antes, já que temos poucos recursos, fazemos campanha na base do esforço”, explica.



Dagoberto já planeja um grande ato de filiações, possivelmente, no mês de março, em Campo Grande.



“Vamos receber pessoas de outros partidos que querem concorrer a vereador, mas que nunca tiveram oportunidade nas siglas onde estão”, diz o parlamentar, já pensando na base de sustentação na Câmara de Vereadores.



Apoio do PT


Dagoberto conduziu o PDT a apoiar Zeca do PT nas eleições deste ano, mas não sabe se irá propor coligação para 2012.



“Primeiro teremos que montar uma estratégia. Não sabemos se será melhor juntou ou separados. Mas do ponto de vista de hoje, acho que talvez seria melhor cada um ter seu candidato a prefeito”, avalia.



O deputado revela já ter falado com Zeca do PT e com o deputado federal Vander Loubet (PT) sobre as eleições de 2012. “Não nos aprofundamos em detalhes. Temos que ver primeiro quem serão os candidatos para depois definirmos se a aliança realmente é melhor para os dois”, pondera.



Presidência do PDT


O mandato provisório de Dagoberto à frente do PDT regional vence em março de 2011. Ele afirma que não faz questão de continuar na presidência do partido e sugere um nome para substituí-lo.



“Temos um deputado estadual eleito, o Felipe Orro. É um bom nome para assumir. Eu faria muito gosto”, revela.



Dagoberto assumiu a sigla depois da recusa de João Leite Schimidt, presidente de honra do PDT, em permanecer no posto. Schimidt já estava afastado do trabalho na legenda quando foi convocado pela cúpula nacional para assumir a presidência da sigla provisoriamente, no ano passado, após deposição (por influência de Dagoberto) do então presidente, deputado estadual Ary Rigo.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Cratera da Lua seria um oásis, com mais água que o Deserto do Saara

Publicada em 22/10/2010 às 11h12m
O Globo



RIO - A Lua guarda tesouros que até recentemente os cientistas ignoravam. Quando, em outubro do ano passado, a Nasa, a agência espacial americana, arremessou contra a cratera Cabeus um pedaço de foguete e o satélite Lcross, parte do Lunar Reconnaissance Orbiter, eles esperavam detectar na nuvem de poeira levantada apenas alguns traços de água. O que encontraram, no entanto, vai muito além disso: prata e outros minerais que podem se mostrar fundamentais para a manutenção de uma eventual estação lunar, além de uma espécie de oásis com mais água que o Deserto do Saara. As conclusões foram publicadas em uma série de artigos na revista "Science" desta semana.

- É um recurso valioso e confirma que algumas partes da Lua têm mais água que a Terra - disse Anthony Colaprete, principal investigador do Satélite de Sensoriamento e Observação de Crateras Lunares (Lcross, na sigla em inglês), da Nasa.
Haveria 4 bilhões de litros de água

As areias do Saara têm de 2% a 5% de água. Na Lua, a quantidade do líquido cristalizado na cratera, que fica em uma escuridão permanente, chega a 8,5% da mistura e é bem mais fácil de ser extraída do que a do deserto. Os cientistas estimam que a Cabeus guarde algo em torno de 4 bilhões de litros de água. Purificada, ela poderia ser usada pelos astronautas para beber ou até mesmo transformada em hidrogênio e oxigênio, essenciais para o combustível de naves espaciais.

- É um número alto, bem maior do que estávamos antecipando - afirmou Colaprete. - A cratera é um oásis no deserto lunar. Os recursos estão lá e potencialmente podem ser usados em missões futuras - acrescentou.

A colisão do pedaço de foguete e do Lcross com a Lua foi transmitida pela internet e causou frustração na época, já que o impacto não gerou explosões, fogo ou fumaça. Mas, ao analisar os resíduos do choque, os cientistas encontraram muito mais do que estavam procurando. Em novembro do ano passado, uma equipe anunciou que o impacto tinha levantado ao menos 100 litros de água, confirmando a suspeita de que havia água nas crateras da Lua. Com os novos dados, as estimativas subiram para 152 litros. Ao calcular a quantidade de resíduos soltos pelo choque, foi possível estimar a quantidade do líquido dentro da cratera pela primeira vez.

Também causou surpresa aos pesquisadores os outros elementos e moléculas detectados pelo Lcross próximo ao pólo sul da Lua. As substâncias foram encontradas num dos lugares mais frios do Sistema Solar, com temperatura de 187 graus Celsius negativos no lugar mais profundo da Cabeus, marcada por uma história de impactos e acúmulos de detritos por mais de 2 bilhões de anos.

- É como se ela fosse um reservatório do nosso clima cósmico - explicou Peter H. Schultz, professor de Ciências Geológicas da Brown University. - Este lugar parece uma arca do tesouro dos elementos, de compostos que foram liberados por toda a Lua e que foram reunidos neste balde nas sombras permanentes.

Além da prata, os cientistas detectaram a presença de cálcio, magnésio e mercúrio na Lua. Diante desta variedade de minerais, eles agora podem examinar sua abundância relativa e especular que tipos de objetos atingiram o satélite ao longo de sua história. Parte do material parece com o que é encontrado em cometas, enquanto outra pode ter sido produzida por reações químicas, o que indicaria que a Lua tem um ambiente dinâmico.

Segundo a Nasa, ao entenderem os processos e ambientes que determinariam onde a água pode ser encontrada na Lua, como ela chegou lá e o ciclo do líquido no satélite, planejadores de futuras missões poderão escolher melhor os locais de pouso.

- Creio que os pólos (da Lua) acabam de abrir muitas novas questões para nós - disse Schultz. - Acho que é nosso destino voltar lá, e não apenas em termos comerciais - concluiu.

domingo, 17 de outubro de 2010

QG de Serra nega que sua mulher tenha feito aborto

A propósito de notícia veiculada neste sábado (16) pela Folha e ecoada aqui, o comitê de José Serra emitiu uma nota oficial.

“Monica Serra nunca fez aborto”, anota o texto. Embora a informação seja atribuída a ex-alunas da mulher do candidato, o tucanato investe contra o PT.

Sustenta que a “acusação falsa” é parte do “jogo sujo que tem caracterizado a presente campanha”. Vai abaixo a íntegra da nota:


“Diante de matéria publicada hoje, a campanha de José Serra esclarece: Monica Serra nunca fez um aborto.

Essa acusação falsa, que já circulava antes na internet, repete o padrão Miriam Cordeiro de que o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva foi vítima na eleição de 1989.

E dá continuidade ao jogo sujo que tem caracterizado a presente campanha desde que um núcleo do PT, montado para fazer dossiês contra o candidato tucano à Presidência, foi descoberto em Brasília.

Primeiro eles atacaram a filha de José Serra. Depois atacaram o seu genro. Agora eles agridem a sua mulher, Monica, que tem a irrestrita solidariedade, amor e respeito de seu marido, de seus filhos, netos e de milhões de brasileiros.

Escrito por Josias de Souza às 00h56

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Dilma toma posição: ela é contra união de gays e aborto

Candidata à Presidência se reúne com parlamentares e líderes evangélicos e se compromete a deixar sua opinião registrada em uma carta à população

Brasília - A 18 dias das eleições, a candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT) se comprometeu a assinar uma carta aberta à população deixando clara sua posição contra o aborto e o casamento entre homossexuais. A decisão foi tomada depois que ela e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participaram de uma reunião de quase uma hora com líderes evangélicos, em Brasília.

Dilma prometeu que, se eleita, não vai mandar para o Congresso e nem sancionar projetos de lei que mudem a atual legislação em relação ao aborto e ao casamento de homossexuais.
Foto: AFP
Dilma se reuniu com líderes religiosos em Brasília e Serra fez campanha ontem em Porto Alegre, onde pediu apoio do PMDB, coligado nacionalmente com o PT | Fotos: AFP
“Não vamos enviar nenhuma lei deste tipo para o Congresso com relação a lei do aborto e outras. Ficamos de discutir os termos de uma carta compromisso. Agora, o grande compromisso que assumo é que o Estado é laico e não vai interferir em questão religiosa. O Estado não será uma religião”, disse Dilma.

A reunião foi organizada pelo ex-bispo e senador reeleito Marcelo Crivella (PRB), que, procurado pela petista após o resultado do primeiro turno, prometeu liderança frente aos evangélicos para angariar votos e agir para combater boatos que tentam fazer os eleitores acreditarem que Dilma é a favor do aborto.

“Vamos tratar de desmistificar todos esses boatos que estão penetrando as igrejas e enganando pessoas crédulas e bem intencionadas. Esta onda de boatos não constrói o Brasil. Ao contrário, pode até trazer um cisma, o ódio entre as religiões, que é o que a gente menos quer”, afirmou Crivella. Ele contou que lideranças religiosas darão testemunho em defesa da candidatura de Dilma.

Ao falar do Projeto de Lei 122/2006, que criminaliza a homofobia, a petista fez questão de ressaltar que é necessário respeitar os dogmas das igrejas e não exigir que seus seguidores aceitem um posicionamento contrário ao que eles acreditam.

“A união civil diz respeito ao direito civil dos cidadãos. Outra coisa é o casamento entre homossexuais ou quaisquer outras opções sexuais. Isso diz respeito às igrejas. Ninguém pode interferir nisso. Dentro das igrejas é problema das igrejas. Não posso dar direito a uns e tirar de outros. A parte relativa a condenar o preconceito contra o homossexual nós todos temos que endossar. Agora, a parte relativa a criminalizar as igrejas é um absurdo”, disse.

O presidente da Assembleia de Deus de Madureira, bispo Manoel Ferreira, que também participou do encontro, disse que sua denominação religiosa vai agir com veemência contra a “‘cadeia de boataria”, orientando os fiéis nas igrejas.

Comitê Evangélico pró-Dilma é criado no Espírito Santo

Lideranças evangélicas do Espírito Santo se reuniram, ontem, para formular estratégias da campanha a favor da petista. A exemplo do que artistas e intelectuais estão fazendo —no Rio, um grande evento no dia 18, irá oficializar o voto da classe artística à candidata do PT — eles criaram o Comitê Evangélico Pró-Dilma.

A estratégia para todos os municípios do Espírito Santo, é promover bandeiraços, caminhadas e conversas com fiéis. No Espírito Santo, a petista foi a candidata mais votada e, além disso, ela tem o apoio do governador eleito Renato Casagrande (PSB), que teve quase 83% dos votos válidos.

O coordenador do comitê, Alcemir Pantaleão, pastor da Igreja Evangélica Peniel, disse que o objetivo é acabar com uma “seara de boatarias” em relação à candidata. A mobilização ocorre depois de Dilma ter sido alvo de ataques de evangélicos sob acusação de que defende o aborto.

Para o vice-governador eleito Givaldo Vieira (PT), o principal desafio é vencer a onda de boatos em torno da candidatura de Dilma. “As últimas falas dela e a mobilização que temos feito já têm sido positivas. Outro desafio é buscar a parcela de eleitores que votou em Marina Silva (PV)”.

Serra tenta, mas não consegue apoio de governador eleito no RS

Apesar da tentativa de aproximação, José Serra (PSDB) deixou o Rio Grande do Sul ontem sem a formalização do apoio do candidato derrotado ao governo do Estado, José Fogaça (PMDB). O tucano busca o apoio de Fogaça para sua candidatura apesar de o PMDB estar coligado com o PT em nível nacional.

Ao final do encontro, ambos afirmaram que não falariam sobre um eventual apoio. Durante a campanha na rua, Serra disse que, caso seja eleito, vai ser um presidente “próximo” do Rio Grande do Sul, estado onde a petista Dilma Rousseff iniciou sua vida pública e obteve vitória. Ela ficou com 46,95% dos votos válidos, contra 40,59% de Serra.

Também ontem, o candidato a vice de Serra, Indio da Costa (DEM), promoveu um encontro no Rio com lideranças políticas. Uma das estratégias definidas foi a de associar a imagem de Dilma à terceira versão do Programa Nacional de Direitos Humanos que, segundo eles, apontam restrições às liberdades de expressão, imprensa e culto religioso. “A candidata de lá, que a gente pouco conhece, conta uma lorota; depois, fala para outro público e conta outra lorota. A gente nunca sabe qual é a posição dela”, disse Indio.

sábado, 9 de outubro de 2010

Aborto: Serra silencia sobre ato que baixou na Saúde

Ag.Senado/Divulgação
Na propaganda eleitoral, o presidenciável José Serra é apresentado como “o melhor ministro da Saúde” que o Brasil já teve.



Entre os feitos de Serra, são realçados: o programa de combate à Aids e a conversão dos remédios genéricos em realiadade.



A campanha tucana esquiva-se de mencionar, porém, uma outra realização do ministro Serra.



Em 1998, sob Fernando Henrique Cardoso, Serra assinou portaria disciplinando o socorro, no SUS, a mulheres vítimas de agressões sexuais.



No item de número seis, a portaria trata do “atendimento à mulher com gravidez decorrente de estupro”. Anota o texto:



“Esse atendimento deverá ser dado a mulheres que foram estupradas, engravidaram e solicitam a interrupção da gravidez aos serviços públicos de saúde”.



Ou seja, como ministro da Saúde, Serra ditou as normas para a realização de abortos nos hospitais do SUS. A providência foi necessária.



O Código Penal brasileiro autoriza o aborto em dois casos: quando a gravidez decorre de estupro ou quando há risco de morte da gestante.



Na prática, porém, as mulheres tinham dificuldade para fazer valer o seu direito.



Apenas oito cidades dispunham de serviço hospitalar público voltado à interrupção da gravidez nos casos previstos em lei. Daí a necessidade da portaria.



Serra deveria orgulhar-se do ato que editou. Mas a conveniência eleitoral o inibe de propagandeá-lo.



Na pele de candidato, Serra prefere apresentar-se como alguém "que sempre condenou o aborto e defendeu a vida".



"Eu quero ser um presidente com postura, equilíbrio e que defenda os valores da família brasileira”, disse, no reinício da propaganda de TV, nesta sexta (8).



Decidido a fustigar a rival Dilma Rousseff, associada à defesa da legalização do aborto, Serra vincula-se mais ao obscurantismo religioso do que ao passado de ministro.



Em 1998, a portaria de Serra gerou uma enorme grita de católicos e evangélicos. O Serra de então deu de ombros.



Severino 'Mensalinho' Cavalcanti (PP-PE), à época deputado federal, tentou barrar a portaria de Serra na Câmara.



Enfrentou a resistência da bancada feminina, liderada pela deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), hoje fervorosa aliada de Dilma.



Em essência, o tema do aborto mais aproxima do que separa Serra e Dilma. Ambos consideram –ou consideravam— que a encrenca é caso de saúde pública.



Mais: a dupla acha –ou achava— que não cabe à Igreja ditar o comportamento do Estado nessa matéria.



Rendido à (i)lógica eleitoral, Serra como que sucumbe ao atraso beato. Chega a equivar-se de enaltecer uma iniciativa da qual deveria se orgulhar.



- Serviço: Aqui, a íntegra da portaria baixada por Serra em 1998.

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Escrito por Josias de Souza às 17h05